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Sobre a eterna polêmica: "o jovem de hoje em dia não quer trabalhar". Por que se repete?

Essse é um mantra que atravessa gerações, não é mesmo? Através dos tempos podemos encontrar inúmeros casos de conflitos intergeracionais onde a capacidade de trabalho provoca até rupturas. Seja por acusar o jovem de preguiçoso e irresponsável ou o trabalhador mais velho de desatualizado e inflexível, essa é uma relação espinhosa.


Olhando mais a fundo, vejamos o que a analista junguiana Marie-Louise Von Franz nos diz sobre esse aspecto:


“(...) a pessoa que está inflada não gosta de trabalhar; ela acha que já sabe tudo melhor e mais profundamente do que os outros. Um trabalho árduo, por tanto, aliado aos necessários esclarecimentos através da análise, com frequência torna possível superar a inflação”. Livro: Psicoterapia, de Marie-Louise Von Franz, página 292.


A idade da "pessoa" tomada como exemplo nesse trecho pouco importa. Seja sob o nome técnico de inflação egóica ou presunção, arrogância, rigidez, tal estado pode afetar do CEO ao estagiário. Neste trecho, Von Franz aponta o consciente como a fonte e o condutor do processo de cura, no qual o analista é apenas aquele que ajuda e apoia o processo, e não seu autor.


Conhecem ou se identificam em alguma medida com essa colocação? Se existe algo aí, estou aqui para conversarmos a respeito.

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