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O Encontro da Psicoterapia: Escolhas, Caminhos e Sintonias.

  • Foto do escritor: Marianna Protázio
    Marianna Protázio
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de abr.

Três pessoas emergem de um mergulho profundo.

Há diversas abordagens analíticas e tipos de psicoterapia específica, seus fundamentos influem nos métodos e técnicas utilizadas em consultório pelo terapeuta. Alguns modelos já existem há muitos anos, outros são relativamente novos. Alguns têm sido fundamentados na prática clínica, outros na teoria. Alguns são popularmente aceitos, e outros controversos. Neste artigo trago um panorama dos principais pontos que podem ajudar você a escolher e/ou saber o melhor modelo de psicoterapia para si mesmo.

 

Não se deixe paralisar pelas crenças. Há muitos mal-entendidos nessa esfera, como por exemplo, a ideia de que apenas pessoas "loucas" procuram um profissional de saúde mental - o que é um equívoco. Na realidade, a maioria dos usuários desse serviço são pessoas comuns, que enfrentam desafios cotidianos como depressão, ansiedade, traumas e dificuldades nos relacionamentos. Apenas um pequeno percentual de pessoas em análise ou psicoterapia são diagnosticadas com alguma doença mental grave.


Entrando nas diferenças entre abordagens terapêuticas, há de se destacar que o processo analítico diferentemente de uma psicoterapia cognitivo comportamental, por exemplo, é uma jornada dialógica, não linear, não hierárquica, que funciona como um acompanhamento terapêutico cuidadoso das dores da alma, jamais como um remédio para quem adoeceu.


Esclareço que não estou em posição de aprovar ou desaprovar qualquer tipo de abordagem, a intenção desta publicação é promover o conhecimento dos elementos universais da boa terapia que podem ser encontrados em todos os modelos. Como analista junguiana, não compartilho com a exclusão de visões. Encorajo, assim, você a explorar, pesquisar e descobrir por si mesmo que processos terapêuticos podem compor melhor com sua própria personalidade. 


A psicoterapia pode ser um portal para um lugar mais iluminado na alma.

Dito isso, quero destacar que a Psicologia Analítica vem para promover o encontro entre as expressões e as necessidades da psique. Inspirada por Jung, recordo que não se trata apenas de saber como domar e subjugar a psique; é preciso que saibamos um mínimo sobre o desenvolvimento da alma ou das suas funções para que em um nível cultural mais completo o desenvolvimento possa substituir a dominação.


Quando passamos a ver o paciente como portador de uma mensagem, que pode inclusive ser coletiva, a doença nesse caso pode ser, no máximo, o sofrimento que a todos atormenta.

 

Para aqueles em busca de ajuda, por favor, saibam que até mesmo um modelo bem conceituado de terapia pode ser usado de uma forma prejudicial. Não apenas a abordagem, mas a pessoa que você escolher como terapeuta é um fator muito importante para saber se o processo será realizado de maneira ética, sem hierarquias, promovendo a sua autonomia. Essa busca é essencial e o sentimento de haver encontrado sua/seu terapeuta virá no momento certo.




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